CUIDADOS COM A OBESIDADE NA INFÂNCIA: VEJA COMO SE PREVENIR

A temida obesidade na infância pode ser caracterizada por um excesso de gordura corporal em crianças de até 12 anos.

Para ser considerado sobrepeso, é preciso estar no mínimo, 15% acima do peso de referência para a sua idade. 

Outra forma de identificar o excesso de peso é por meio do IMC (índice de massa muscular). 

Sim, a obesidade em crianças e adolescentes é algo muito sério, havendo campanhas para conscientizar as famílias sobre o assunto.

Vale sempre reforçar a importância de práticas alimentares mais saudáveis, além do estímulo às atividades físicas.

Confira a seguir mais dicas e cuidados com o ganho excessivo de peso infantil.

Obesidade na infância, cuidado com este mal do século 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade na infância atinge cerca de 41 milhões de crianças menores de cinco anos.

Este é sem dúvidas um dado grave, havendo a necessidade de reduzi-lo drasticamente, afinal, a obesidade precisa ser acompanhada pela família.

Tal excesso de peso pode gerar implicações tanto na parte física, como psicossocial.

E você sabia que a amamentação pode prevenir a obesidade na infância?

Sim, por meio de uma análise, verificou-se que as crianças amamentadas apresentam 22% menos risco de obesidade.

Isso se comparada àquelas que receberam fórmulas especiais, principalmente após os três meses de vida.

Este fato pode ocorrer porque diversas fórmulas prontas são mais ricas em calorias e proteínas. 

Nos anos iniciais de vida, o excesso de proteína está associado a uma maior produção endógena de insulina e IGF-1.

Trata-se de hormônios ligados à diferenciação das células de gordura e do seu acúmulo. 

Os riscos da obesidade infantil

A obesidade é uma doença que pode comprometer a qualidade de vida do adulto e também da criança.

O fator que faz da obesidade infantil soar o alarme da saúde pública, é que quanto mais exposição ao excesso de gordura, maiores chances de gerar doenças crônicas mais cedo, diminuindo a expectativa de vida do indivíduo.

Outro fator é que, como a criança está em fase de crescimento, a obesidade na infância pode acarretar um impacto negativo no desenvolvimento dos ossos, músculos e articulações. 

Fora isso, há outros riscos de cunho social e emocional, uma vez que a obesidade pode ocasionar quadros de doenças mentais ou problemas de relacionamento, como:

  • Depressão;
  • Isolamento social;
  • Bullying;
  • Disfunções alimentares;
  • Baixa autoestima.

Lembre-se, nem sempre a obesidade na infância está relacionada ao consumo excessivo de comida.

Sabemos que as crianças têm contato com alimentos industrializados e bem calóricos, e se afastaram das frutas e de outros alimentos saudáveis. 

Com isso, temos um processo de compulsão alimentar, uma espécie de vício. 

Junto à mudança alimentar, aconteceu a mudança em relação às atividades físicas. 

Se antes as crianças brincavam nas ruas, correndo e pulando, hoje a maioria passa horas sentadas no sofá, de olho nos televisores, celulares e computadores.

E isso não faz com que a criança gaste calorias, ganhando então mais peso.

Outro fator a ser observado é a qualidade do sono, que pode ser um importante fator para a obesidade na infância.

A ansiedade e/ou depressão podem também alterar o comportamento da criança e com isso, ela poderá desenvolver compulsões alimentares.

Por fim, você sabia que o uso da mamadeira para acalmar a criança acaba prejudicando o aprendizado correto da auto regulagem da fome?

Por isso, é importante incluir as crianças no preparo das refeições, pois assim elas podem desenvolver um bom relacionamento com a comida desde cedo.

E para criar uma boa alimentação em casa, a alternativa, é manter os alimentos mais saudáveis sempre à vista e prontos para o consumo.

Tenha uma geladeira repleta de opções boas e práticas também ajudam muito na prevenção da obesidade na infância.

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