Definir e monitorar o que a criança acessa na internet em cada idade é tão essencial quanto preparar o cardápio semanal.
Já que nos dias atuais a internet está inevitavelmente presente todo o tempo na vida familiar.
Os benefícios e riscos da rede mundial atingem crianças e adultos.
Além das aulas online e do acesso para interação familiar, há ainda as redes sociais e os jogos.
Está se tornando impossível viver sem ela.
Dessa forma, o que se pode fazer é não se distrair daquilo que as crianças acessam no dia a dia.
Para garantir a segurança das crianças é preciso saber o que é adequado para cada idade e controlar isso.
Como você lida com essa questão no cotidiano?
Veja algumas dicas e recomendações para definir o que seus filhos podem acessar na internet a seguir.
Dicas para definir o que é adequado acessar em cada idade
Não é segredo que as crianças estão descobrindo a internet mais cedo a cada dia.
Além de outros fatores influenciadores, a pandemia agravou ainda mais a cyber dependência.
Vejamos então o que criança acessa na internet e é ideal nas diversas faixas etárias:
0 a 2 anos
Não é recomendável a exposição à internet, pois nessa fase a criança precisa desenvolver habilidades:
- Cognitivas;
- Motoras;
- Sociocomunicativas;
- Socioafetivas.
A criança não é capaz de assimilar as experiências e associá-las adequadamente à realidade.
Portanto, recomendam-se atividades interativas com pais e cuidadores além do uso qualitativo do tempo disponível.
Há ideias fantásticas para o estímulo global do bebê, tais como livros, fantoches e o tapete sensorial.
2 anos
É a idade em que as videochamadas podem ser introduzidas pouco a pouco.
Nessa fase a criança começa a compreender o mundo ao seu redor e a desenvolver seu vocabulário.
As múltiplas experiências começam a ser processadas e absorvidas corretamente.
3 a 5 anos
Vídeos e filmes adequados à idade podem ser um agradável passatempo, porém é ideal limitá-los a 1 hora no máximo.
6 a 12 anos
Além de jogos e séries, as crianças dessa idade começam a descobrir as redes sociais.
É crescente o número delas com perfis ativos.
Os jogos interativos se popularizaram e com eles os pais sentem que os filhos tornam-se vulneráveis.
Esse sentimento tende a se aprofundar com o uso das redes sociais, enquanto as proibições têm alcance limitado nessa fase.
A preocupação faz todo sentido já que boa parte das ferramentas foram pensadas para o uso de adultos.
As conversas e orientações sempre importantes, tornam-se cruciais agora.
Recomendações para uso seguro da internet
A COPPA (Children’s Online Privacy Protection Act), lei para proteção de privacidade das crianças, rege o acesso infantil à internet.
As operadoras de sites e serviços online devem realizar ações para proteger a privacidade e segurança das crianças online.
E-mails, por exemplo, não podem ser criados oficialmente por usuários com idade inferior a 13 anos.
O Facebook disponibiliza um formulário para denunciar o uso por menores de 13 anos.
É preciso estar atento, porém controlar o livre acesso dos “nativos digitais” à internet é um desafio.
Assim, procure o equilíbrio para não lhes causar prejuízo no desenvolvimento.
Conclusão
Para facilitar a adequada supervisão dos responsáveis, ferramentas como controle dos pais e boas práticas são essenciais.
Como em todos os lugares, na internet coisas boas podem vir misturadas com terríveis ameaças.
Portanto, um ambiente virtual seguro e conteúdo adequado à idade deve ser a grande preocupação dos pais.
Já que nem sempre os pais podem acompanhar os filhos em tempo integral, é ideal ensiná-los atitudes seguras e responsáveis.
Há cartilhas instrutivas que esclarecem como os pais podem lidar com o uso da internet de forma assertiva.
Pesquise o assunto para ensiná-lo a agir com segurança e ajudar seu filho a ter experiências positivas e enriquecedoras.
Observe seu filho e o acompanhe o máximo que puder, essa é a medida mais segura de todas. Esteja alerta!
A Tudo Com Nome pensa em seu bem-estar e daqueles que você ama.