O teste do pezinho nada mais é que um teste em que gotinhas de sangue do bebê são coletadas, tendo a finalidade de diagnosticar e permitir o tratamento precoce ou a prevenção de diversas doenças congênitas complexas, que às vezes não são perceptíveis em recém-nascidos por eles não apresentarem os sintomas.
Com a coleta das gotinhas de sangue, é possível diagnosticar, precocemente, doenças como a fibrose cística, biotinidase, hipotireoidismo, a anemia falciforme e outras hemoglobinopatias.
A secretaria estadual da cultura recomenda que o teste seja realizado entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê e disponibiliza gratuitamente a triagem nos postos de saúde. E o teste só não é realizado na maternidade, pois o feto antes do nascimento, está relativamente protegido dos malefícios de uma doença metabólica, devido a placenta fornecer nutrientes e promover a filtragem.
Realizar o teste é necessário mesmo que não se tenha registros das doenças no histórico familiar ou que a criança tenha nascido saudável, pois os primeiros sintomas podem se manifestar apenas depois de meses ou anos.
Como funciona o teste?
Pelo calcanhar ser uma parte do corpo rica em vasos sanguíneos, é retirado de lá algumas gotas de sangue.
Rápido e pouco invasivo, o exame não causa riscos ao bebê, e se ele for prematuro, pode ser necessário realizar outra coleta após 120 dias do nascimento, e em caso de transfusão de sangue, novamente após 120 dias da última transfusão.
É indicado amamentar a criança antes de realizar o teste e seguir os dias recomendados, para validar ainda mais a efetividade dos resultados.
No Brasil o teste é obrigatório para as crianças, mas nem sempre pode detectar todas as doenças, por isso, existem versões ampliadas em redes privadas.
Doenças diagnosticadas pelo teste do pezinho:
Fenilcetonúria – herdada dos pais, é uma doença em que as crianças não conseguem desmanchar a fenilalanina, uma substância existente no sangue. Causando o acúmulo dessa enzima, o cérebro pode ser afetado, levando à deficiência mental.
Os bebês nascem normais, mas com a indução de alimentos ricos em fenilalanina (leite e derivados como feijão, ovos, carnes, etc), passam a acumulá-la no corpo sem conseguir metabolizá-la. A frequência dessa doença é de 1 caso em cada 10 mil recém-nascidos.
Hipotireoidismo Congênito – ocorre pela ausência ou pela reduzida produção do hormônio da tireoide, fundamental para o desenvolvimento e funcionamento de vários órgãos, em especial o sistema nervoso central. A falta do hormônio provoca retardo neuropsicomotor acompanhado de lesões neurológicas irreversíveis, além de outras alterações corporais e, somente com a reposição de hormônios é possível prevenir o retardo mental.
Fibrose Cística – conhecida também como mucoviscidose, é uma doença genética transmitida pelo pai e pela mãe (embora ambos não manifestem a doença), comprometendo o funcionamento das glândulas exócrinas (que produzem substâncias como muco, suor ou enzimas pancreáticas), onde ocorre a má absorção de nutrientes e incapacidade de ganhar peso, mesmo se alimentando bem.
Doença Facilforme – atinge glóbulos vermelhos alterando sua forma, o que pode grudar uns nos outros e dificultar a passagem do sangue nos pequenos vasos do corpo, levando ao aparecimento de dor e inchaço nas juntas, anemia, infecções, entre outras consequências.
Então se o seu bebê está a caminho ou nos primeiros dias de vida mamãe, não deixe de levá-lo para realizar o teste do pezinho. Além de ser obrigatório para crianças nascidas no Brasil, é um ato de amor imensurável.
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