Introdução alimentar: 5 passos infalíveis para a introdução dar certo

Depois de seis meses se alimentando do seu leite, chegou a hora do seu bebê conhecer novos sabores. Uma pesquisa de alimentação realizada pela Revista Crescer aponta que 65% das crianças iniciaram suas transições alimentares após os 6 meses de idade, conforme orientação da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

A recomendação do Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 anos, do Ministério da Saúde, indica que os sucos de frutas não devem ser oferecidos antes da criança completar 1 ano de idade e sim as frutas in natura, como primeiro alimento da transição. A recomendação existe porque um copo de suco contém muito mais açúcar do que uma unidade de fruta. Ao invés do suco, opte por oferecer água como bebida.

O ideal é observar o que a criança está realmente apta a comer, já que não há garantia que os 6 meses completos a tornarão pronta para qualquer alimento. Antes de mais nada é importante que a criança note a presença da comida e se sustente bem ao ficar sentada, isso denota que está apta a comer e digerir alimentos sólidos.

Um outro importante a ser considerado é a comida que será oferecida aos pequenos. O açúcar, por exemplo, só é recomendado a partir do segundo ano de vida, conforme indicação do SBP. No mais, a introdução pode ser realizada conforme a alimentação dos demais integrantes da casa, desde que preparada com menos sal e em uma textura mais favorável.

(Foto: Newborn Baby)

5 passos infalíveis para a introdução dar certo

1. Os bebês já nascem com uma grande capacidade de autorregulação, comendo apenas quando necessitam. Portanto, controle a expectativa, já que o estômago do bebê é pequeno e o leite materno continua sendo sua principal fonte de alimento;

2. Na hora de comer, mantenha o pequeno 100% atento. Transforme o momento em um motivo de prazer para a criança. Sendo assim, evite esconder, forçar ou enganar, e evite distrações como televisão ou tablets;

3. Dê prioridade a alimentos in natura, que sejam preparados com ingredientes culinários. Evite os processados;

4. Procure fazer da hora de refeição um momento de conexão entre pais e filhos. Crie um clima agradável, com conversas e momentos divertidos.

5. Procure servir os alimentos separadamente. Quando servidos de maneira individual, os pequenos conseguem identificar melhor o que são cada um deles.

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