A tecnologia já é parte integrante da vida do seu filho, não é mesmo? Com apenas um toque ele tem acesso a um mundo de informações. Orientar, ensinar e acompanhar a vida digital dele é só mais um dos muitos desafios que os papais precisam assumir.
De acordo com dados apresentados pela operadora de telefonia e internet, Vivo, cerca de 89% das crianças de hoje em dia utilizam a internet no Brasil. Com a facilidade de acesso e domínio de ferramentas como tablets e smartphones, a criança ganha autonomia para buscar conteúdos do seu interesse, mas é justamente aí que mora o perigo.
Antes de dar completo acesso às tecnologias ao seus filhos, é fundamental que elas sejam explicadas e orientadas.
Equilíbrio é essencial
Controlar o uso dos eletrônicos em casa pode ser uma tarefa árdua, mas necessária. E ser radical e proibir completamente não é um movimento bom e nem recomendado. Mas, como tudo na vida, o uso das telas e do mundo digital precisa ter um limite. Para começo de papo, a recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria é que antes dos dois anos a criança não tenha nenhum contato com telas, até os cinco, no máximo uma hora por dia, e até os 12, o tempo é de até duas horas.
Diálogo aberto e sincero é fundamental
Parte importante para que o relacionamento entre pais e filhos funcione é a conversa sincera, e isso vale em qualquer fase da vida. Ouvi-lo contar sobre as aventuras online fará com que ele se sinta acolhido e, assim, os pais podem ter uma proximidade e um controle muito maior sobre o que o filho faz quando está conectado.
Diálogo e orientação são essenciais, mas quando a questão é segurança e bem-estar das crianças é importante que a conversa seja franca e sem floreios. Assim como damos orientação quando vamos ao shopping, é direito da criança saber quais são os seus riscos online. Ou seja, a chave é o acompanhamento dos pais. Quando os pequenos sentem que estão em um ambiente acolhedor e seguro, fica mais fácil que eles criem discernimento e contem quando algo impróprio é apresentado.