É seguro furar a orelha do bebê? Entenda!

Alguns pediatras afirmam que o recomendado é que o furo seja feito apenas após o terceiro mês de vida, uma vez que o organismo do bebê está mais protegido contra infecções. Mas afinal de contas, é ou não é seguro furar a orelha do bebê?

O ato de furar a orelha do recém-nascido é uma prática muito comum no Brasil e, embora não ofereça riscos aos pequenos, é um pouco mal vista em outras culturas. Na América do Norte e na Europa, por exemplo, essa decisão fica a cargo da criança em um momento posterior.

Há alguns anos, era costume furar a orelha no bebê ainda na maternidade, prática que tem sido abolida por conta dos riscos de infecção. Atualmente, opta-se por realizar a perfuração a partir da segunda semana de vida.

Mas afinal de contas, é seguro ou não é?

De acordo com especialistas, a prática é segura desde que realizada em local adequado, com material correto e por profissional capacitado. Hoje, a Anvisa recomenda que o procedimento seja realizado em farmácias ou ambientes hospitalares, por profissionais de enfermagem, acupunturistas, farmacêuticos e pediatras.

Entre 2003 e 2009, a Anvisa proibia farmácias e drogarias de realizarem esse tipo de procedimento e, apesar de liberado pela entidade, alguns desses estabelecimentos ainda preferem não executar esse tipo de procedimento.

Qual a idade ideal para furar a orelha do bebê?

Segundo especialistas, não há um consenso no meio. De maneira geral, recomenda-se a realização do procedimento após duas semanas de vida.

Muitas pessoas dizem que furar a orelha antes dos 3 meses é melhor porque “dói menos”, mas segundo especialistas, esse é um consenso errôneo, uma vez que a dor é exatamente a mesma, a grande diferença é a percepção da criança em relação a dor.

Conclusão

Apesar de ser uma prática segura, o furo na orelha não é uma prática totalmente isenta de riscos, sobretudo se executado por pessoa não habilitada e com material inadequado. As principais complicações podem ser infecção no local e reações alérgicas.

Os brincos de ouro, normalmente oferecidos pela família, devem ser guardados num primeiro momento, pois não são os mais adequados para a perfuração. Recomenda-se o uso de brincos em aço inox de grau cirúrgico ou folheados a ouro 24k, já que os mesmos são antialérgicos e esterilizados em embalagens lacradas.

Segundo especialistas, para evitar infecções, durante duas semanas o local deve ser limpo diariamente com álcool 70%, o mesmo utilizado no coto umbilical. O brinco também deve ser girado suavemente uma ou duas vezes ao dia, até que a cicatrização esteja completa.

Caso note vermelhidão da pele ou saída de secreção, consulte seu pediatra imediatamente.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *