Ser ótima mãe, oferecer sempre mais no profissional, manter a socialização, se dedicar à família, comer bem… Essas e outras questões sempre vem a jogo no dia a dia de uma mãe e não fazem bem.
As cobranças no mundo materno ocorrem 24 horas por dia, e o seu excesso pode causar o burnout, que é o esgotamento da mamãe.
Vamos identificar as causas e evitar essa sobrecarga juntas?
O burnout materno está ligado ao esgotamento profundo, causando a sensação de sufocamento, falta de capacidade de cumprir suas atividades e consequentemente desmotivação.
Os principais sintomas que se destacam são desânimo, dores de cabeça, fadiga, irritabilidade, insônia, cansaço constante, dores no estômago, falta de memória, choro, crises de pânico, alteração de humor, insegurança e exaustão.
Pode ocorrer de apresentar mais de um ou todos os sintomas ao mesmo tempo, dependendo da situação. Por ter a possibilidade de evoluir para uma depressão ou estado psicótico, é fundamental cuidar e saber o tempo de descansar e cuidar de si mesma.
E como identificar se é burnout ou somente cansaço?
Um psicólogo é ideal para conhecer todo o contexto, analisar os sintomas, compreender a situação familiar e passar um diagnóstico preciso, por isso, caso você tenha identificado alguns dos sintomas é importante procurar ajuda.
Nem sempre os sintomas se manifestam no início da maternidade, existe a possibilidade da mãe só indentificá-los após alguns anos do nascimento do filho(a).
Como evitar a síndrome?
Entenda que é normal qualquer mãe se sentir esgotada, então não deixe de recorrer ao pai do bebê, familiares e amigos quando precisar de ajuda, e de um descanso.
Prese pela sua hora de sono, dormir vai te ajudar a descansar e recarregar as energias, e você não faça isso só na hora de dormir, aproveite também os tempos livres para tirar uma soneca e descansar o corpo.
Tente adicionar mantras no dia a dia, a prática de exercícios mindfulness ou atividades mais relaxantes como yoga e medicação. Além de tirar uns minutos para você essas práticas aliviam o estresse, diminuindo as crises de pânico.
Não se force fazer o que não quer, nem sempre você tem que estar sociável, receber visitas, topar sair de casa ou estar arrumada. Aprenda a dizer não para o que não deseja fazer se não tem uma obrigatoriedade, se priorizar é fundamental em todas as fases.
Sem querer carregar o mundo nas costas, você tem que abrir mão de todas as atividades e dividir as responsabilidades com seu parceiro. Isso inclui desde cuidar das crianças até realizar as atividades de casa, sentem para conversar e definam juntos quem faz o que.
Não esqueça de reservar um momento para namorar, muitos pais iniciantes reclamam desse afastamento por deixarem a rotina tomar conta, e para manter a chama acesa sabemos que algo simples e leve já basta, e é fundamental para a conexão e envolvimento do casal.
Busque outras mamães para conhecer e compartilhar experiências, existem grupos direcionados para isso ou você mesmo pode criar um e trazer essa vivência para uma ajudar a outra.
Acima de tudo, cuide de você! Tire um tempo para ler, cuidar da sua pele, dormir, pintar as unhas, ir no salão, independente de qual seja sua atividade preferida, é importante manter e praticar ela.
Ah, e não se esqueça dos médicos e exames de rotina, a saúde tem que estar em primeiro lugar, afinal, somente uma mulher forte consegue ser uma mãe forte.
Existem vários livros, guias e vídeos na internet que podem te ajudar a evitar os sintomas do burnout, não deixe de conversar claramente com seu parceiro e ir atrás de profissionais caso identifique alguns dos sintomas.
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